terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Meu eterno amor

Eu ainda estava confusa, não sabia se valia apena voltar
ao nosso ''normal'', ele tinha vacilado, eu sempre fui muito orgulhosa.
Não queria dar o braço a torcer. E isso dói, você nem deve imaginar o quanto.

Ele: Volta comigo? Por favor. Eu sei que vacilei, mas percebi que sem você não dá.
Eu ignorante respondi: Não, não agora.

Nesse momento parecia que algo estava dentro de mim, algo iria acontecer. Mas nunca fui de ligar prós meus pressentimentos, e não levei fé...
Voltando da escola, depois de ter dado um belo NÃO pro amor da minha vida. O mundo parecia estar confuso, e eu mais ainda.
Estava eu, a irmã dele e ele. Atravessando a rua, e no momento sai um carro correndo, e pum, lá se foi meu amor.
Não, aquilo não podia tá acontecendo comigo, não com ele, não, não podia. Porque eu sou burra? E o que me vinha à cabeça era ''eu podia ter mudado isso''.
Três dias depois sem dormir, chorando, consegui pegar no sono.
Havia um sorriso, um corpo nu, e um coração em mão. Era um belo homem, e eu sabia quem era esse homem.

E ele me disse: Não fique assim meu amor, não chore.
Fiquei olhando assustada.
E ele voltou a dizer:
Eu sei, a culpa é minha, porque parti tão cedo, e agora você está sofrendo, e
eu estou vendo seu sofrimento. E quando você tá triste, você sabe, eu fico triste também. E o pior é que eu não posso estar sempre ao seu lado, a vida não deixa, não deixo... Mas quando você sentir um vento, bater de leve aos seus lábios, lembre se, sou eu, dizendo a você, que apesar de não estando com você fisicamente, estou ao seu lado, sempre! Mas só voltarei quando eu ver um sorriso ao seu rosto, e não uma lágrima, lágrima não deixa eu ''voltar'', não deixa eu feliz, lembre se de sorrir, sorrir. Foi aquele sorriso que eu me apaixonei. E lembre também que sua boca disse um não a mim, mas sei que seu coração disse um sim, e isso que vale.

Depois desse sonho, sempre que me vinha a tristeza, eu sorria, e sorria. Lembrava das suas doces palavras, do meu eterno amor.



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