quinta-feira, 14 de outubro de 2010

No baú do meu coração.

To aqui com você. Mesmo que não precise, eu sempre estarei. Não importa o quanto meu coração bate, ele nunca batera do jeito que eu gosto. Aquele jeito acelerado em ouvi sua voz, seu olhar, aquele sorriso que é meu pra sempre. Será mesmo o porque agente gosta? ama, ou coisa tal. Deve ser porque são coisas sem sentido, e realmente eu amo coisa sem sentido. Mas que sinta e não sinta. Meu coração é tão teu, mas que merda. Você pode me devolver ele? - obrigada. Guardarei no fundo do baú que tem em minha cama, lá ficara pra sempre. Guardarei sim, mesmo que minha avó reclame que eu guardo tudo que não tenha mas valor pra mim. Mas quem disse que não? ta guardado, não ta? então pronto, é isso ai. Há algo que eu vejo em seus olhos, algo gritando - Volte, você é meu cheiro. Sorri, sorri.. não sorri. Conte.. vai lá. Conte tudo. Conte todas aquelas coisas que você provavelmente não queira ouvir. Conte o como o abraço dele fazia você ganhar teu dia. Conte que seu olhar nunca disse adeus, apenas sua boca. Seu coração também não, ele ainda vive e bate por ti. Quando mas sem sentido, mas eu gosto. Quanto mas doí, mas eu peço - Por favor, continue me matar por dentro. Agradeço desde já.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Em tuas mãos.


Não. Não irei soltar tuas mãos. Segurarei firme, com todas minhas forças. Não, não quero que você caia, quero te ver aqui. Quero ficar olhando seus olhos... por favor, não durma pra sempre. Mesmo que o fundo do oceano te leve pra longe, eu te segurarei. Dormirei la com você, fecharei meus olhos juntos com os seus. Não irá haver nenhum salvamento, mesmo que no fundo grite meu nome... Eu irei esta de mãos dadas com você. Mesmo que haja tempestade, que haja socorro, não solto. Meu socorro é você, até de olhos fechados.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Inválida


Hoje eu to com fome. Fome de escrever! É uma vontade louca de por algo pra fora, algo pra liberta. Mas que? não sei o que é, não sei mas nada. É medo, medo de dizer, medo de falar, de por pra fora. Essa vida sem sentido já ta me dando sono, quero viver. Cansa ficar parada que nem pateta sem sentir nada, fazer nada, sem querer, sem vida. Quero correr na chuva e receber um abraço molhado. Quero sentar na areia do mar e admirar as belas ondas e em seguida roubar um beijo... um beijo de algum ser estranho que passe e tenha vida, que tenha pés no chão. Roubar e sair correndo sem ele poder dizer - Ei sua louca, você é estranha. Quero ir no super mercado e comprar uns 50 potes de sorvete mais varias barras de chocolate branco e em seguida alugar filmes e chorar sozinha pensando em que só eu estou só, sem ninguém, sem coração pra sentir. Não, eu quero é ir numa livraria. Comprar os livros que eu tanto quero. Sentar no meu quarto e ler o dia todo, viajar por todos lugares, conhecer vários amores, e no final parar igual pateta de novo no chão com ''inveja'' de quem tem alguém. Quero mesmo um corpo.. um corpo pra mim deitar e fechar os olhos e dormi... sonhar que tenho carinho e quando eu acorda recebo flores com cartão escrito um verso sem sentido que me faça ri de tanta felicidade e burrice de gostar de coisas estranhas. Magino que sou meia feliz, meia triste. Mas o que eu quero mesmo? é segredo.. Mas é algo de você, você você e você. Pouco de você aqui, pouco de você saudade. Pouco de querer um abraço forte e um beijo delicado. Pouco de amor, pouco de carinho, pouco de coisas que não me faça senti mas sozinha e muito de coisas que não sei mas o que é. Pouco de mim com você, muito de você pra mim. Muito de mim pra você, pouco de você pra mim.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010